Está preocupado com o surgimento de grandes lojas e não sabe como fazer para sobreviver a essa desigual concorrência? Então, este artigo é para você!
Competir com players maiores na venda de produtos se tornou um grande desafio e um dos maiores motivos de pequenas terem que fechar suas portas.
Mas, será que tem espaço para pequenos pet shops em meio a tantas megalojas surgindo a cada dia? A resposta é SIM.
As megalojas não param de surgir, e isso porque o mercado está aquecido, não para de crescer, e o país ainda possui muito potencial para a instalação de megalojas. Mas, então… e as lojas pequenas, como ficam diante desse cenário?
Crescer aproveitando as lacunas
O fato é que mesmo com toda a expansão e um mercado tão favorável, os grandes players do setor ainda deixam lacunas, sobretudo nas periferias e longe do eixo Rio-São Paulo.
Assim, a tendência vista nos mercados de bairro, em que pessoas da classe C preferem não se deslocar até um grande supermercado, deve se repetir com pet shops. Ou seja, os grandes players podem entrar nas regiões periféricas, onde não existem essas megalojas ainda, mas a presença dos negócios menores não vai acabar.
É preciso ter em mente que o volume de lojas abertas que fecham em até cinco anos ultrapassa 35%. E isso porque com a entrada da classe C, que está começando a usar o serviço de pet shop, vemos várias lojas abrindo, faturando menos e tendo um tíquete médio menor, e por isso não conseguem se manter vivas e acabam tendo que fechar suas portas.
Isso quer dizer que existe espaço e público, SIM, para os pequenos varejistas, mas esses precisam se preparar, se profissionalizar e lançar mão de estratégias de marketing, que não devem servir só aos grandes lojistas.
Como sobreviver , então, diante de uma concorrência tão desigual?
Em meio a tanta concorrência, desigual, é fundamental buscar outras especializações para sobreviver. Ou seja, os players menores devem se diferenciar em serviço, já que não tem como competir na venda de produtos.
Ou seja, o foco deve estar no relacionamento, nos serviços veterinários, no serviço médico, no banho e tosa, no hotel pet e outros serviços, no atendimento, tudo que envolve serviço é a grande ferramenta de diferenciação dos pequenos pet shops.
As pequenas lojas só tem duas opções, não sobreviver, se quiser competir com as grandes lojas, focando nas vendas, ou crescer, aproveitando as deficiências das megalojas.
Enfim, a proximidade das lojas pequenas com o cliente deve ser explorada de maneira mais ampla para manter um bom desempenho econômico, oferecendo um atendimento de excelência, mais próximo, personalizado, coisa que as grandes redes não têm. Os animais de estimação são tratados como parte da família, e oferecer um tratamento mais humanizado é fundamental e um grande diferencial em relação às grandes lojas.
Dicas para seu pequeno pet shop se destacar das megalojas
Felizmente, é possível sobreviver em meio a um cenário tão desigual, oferecendo um ótimo atendimento, serviços mais personalizados e focados na criação de uma relação próxima com os clientes. Confira abaixo algumas dicas:
- Atendimento personalizado
– Consultas individualizadas: procure oferecer um atendimento focado em entender as necessidades específicas de cada cliente e pet.
– Histórico do cliente: mantenha registros detalhados dos pets (raça, idade, preferências de produtos, etc.), o que pode ser facilitado através do uso de um bom software de gestão, como veremos mais abaixo.
- Serviços diferenciados
– Banho e tosa personalizados: Oferecer cortes exclusivos, hidratações especiais, e produtos de alta qualidade.
– Spa, creche ou hotel para pets: oferecer estadia e serviços como massagens, aromaterapia, banhos terapêuticos e terapias alternativas.
– Serviço de táxi pet: oferecer transporte para levar os animais ao banho, tosa ou consultas veterinárias costuma agradar muito os tutores.
- Produtos exclusivos
– Produtos artesanais: aproveite a alta procura por rações naturais, petiscos caseiros e brinquedos feitos à mão para diferenciar seu negócio.
– Parcerias locais: ofereça itens de marcas menores ou produtores locais, diferenciando o portfólio de produtos.
- Eventos e comunidade
– Eventos temáticos: promova encontros para pets (como “dias do filhote” ou “festas de aniversário”, “desfile à fantasia” e etc).
– Workshops para tutores: procure oferecer aulas sobre adestramento, nutrição ou primeiros socorros para animais, e isso pode ser presencial e até por lives..
– Campanhas de adoção: faça parcerias com ONGs, criando um ambiente acolhedor para promover campanhas de adoções.
- Programas de Fidelidade e Assinaturas
– Clube de vantagens: crie kits criativos e ofereça descontos e brindes para clientes frequentes.
– Assinaturas mensais: crie Kits com ração, brinquedos e petiscos para serem entregues regularmente.
- Serviços veterinários e de bem-estar
– Clínica básica: caso seja possível, ofereça consultas veterinárias ou vacinação no local.
– Consultoria nutricional: treine seus funcionários para oferecerem orientação sobre a melhor alimentação para cada animal.
- Presença digital e entrega rápida
– Redes sociais ativas: use as redes sociais para oferecer conteúdo relevante, procure compartilhar dicas, histórias de clientes e promoções e, claro, vale postar fotos fofas dos pets dos clientes (após autorização), isso costuma engajar e agradar os tutores.
– Delivery personalizado: se por um lado não é possível competir com os preços das lojas maiores, por outro, é possível entregar produtos e serviços diretamente na casa do cliente de forma rápida e segura.
A tecnologia como aliada
Como sempre ressaltamos por aqui, a tecnologia pode, e deve, ser uma aliada, principalmente, dos pequenos lojistas, auxiliando no árdua processo de gestão.
Pois é, um software de gestão pode ajudar pequenos pet shops a se destacarem ao otimizar processos, melhorar o atendimento e proporcionar uma experiência mais personalizada aos clientes.
Com um bom programa para pet shop, por exemplo, entre outras coisas, é possível manter um cadastro completo dos pets e seus tutores, rastrear histórico de compras e serviços, e enviar lembretes de vacinas ou banhos, criando um vínculo mais próximo.
Além disso, um bom sistema para pet shop possui ferramentas de controle de estoque que ajudam a evitar rupturas ou excesso de produtos, enquanto a automação de finanças e relatórios permite decisões mais estratégicas.
No mais, a integração com plataformas de delivery e redes sociais também facilita oferecer serviços personalizados e convenientes, como assinaturas e promoções direcionadas, tornando o negócio mais competitivo frente às grandes lojas.
Enfim, agora é aproveitar essas dicas, pois essas ações citadas acima, são só alguns exemplos, entre muitos outros, que podem ajudar a criar um diferencial e fortalecer o vínculo com os tutores, algo que grandes lojas, geralmente, não conseguem replicar.
